AÇÃO PREVENTIVA EQUIVOCADA

MECANISMO DE SEGURANÇA DE SUBESTAÇÃO CONTRIBUIU PARA MATAR
Enquanto em SP e no PR caixa de brita salva vidas, já em capinzal implantaram uma arapuca que pode matar motorista e demais ocupantes que saírem ilesos de acidente de caminhão desgovernado
A serra no município de Capinzal compreende o acesso cidade alta a cidade baixa, sendo um trajeto que precisa de uma ação preventiva urgente, pois as medidas paliativas não resolvem o problema de falta de freio principalmente de veículos pesados. Os últimos dois acidentes de maior proporção que aconteceram na serra no mês de janeiro, um em 2011 e outro no ano em curso.
Dos inúmeros acidentes registrados, nem todos é resultado da falta de freio, e sim, facilitam na velocidade maior do permitido para o trajeto de declive acentuado e então o resultado são acidentes, porém, por sorte as colisões são apenas de bem material.
No sentido de evitar o pior, é bom aproveitar a construção do Terminal Rodoviário na cidade alta, então implantar um sistema de rótula para que force os veículos a reduzirem a velocidade e testarem os freios, pois muitos descem a serra em velocidade acima do permitido e acabam jogando com a sorte, principalmente, os veículos de carga.
Já é mais do que momento da subestação de recepção e distribuição de energia elétrica ser implantada em outro local, pois onde está acaba sendo um ponto de escape para os caminhões desgovernados.
Quem sabe, cabe ao Ministério Público fazer um levantamento da situação, pois a Celesc quer garantir um bom atendimento aos consumidores, para tanto, no sentido de evitar a paralisação involuntária da distribuição de energia elétrica, como medida de prevenção poderá estar contribuindo para a morte do motorista e dos demais ocupantes de caminhões. Como o muro era insuficiente para segurar que os caminhões entrassem na subestação foi construído um mecanismo de segurança, sendo 12 tubos preenchidos com concreto e ferragem, os quais foram colocados profundamente na terra, caso o motorista der de frente a morte do mesmo é certa. Se pretende garantir a prestação de serviços sem a oscilação ou queda da energia elétrica, também não podem contribuir para ceifar vidas, pois se o motorista e os ocupantes do caminhão conseguirem sair ilesos do veículo desgovernado acabam morrendo por causa do mecanismo de segurança diante da subestação, sendo praticamente uma muralha formada por tubos preenchidos com concreto e ferragem. Não é preciso de denúncia para o Ministério Público agir, basta tomar conhecimento, portanto, essa matéria com foto deve servir de motivação para tanto, já que se trata de segurança no trânsito, ainda evitar acidente e mortes.
Por sugestão de capinzalense, procuramos no site http://g1.globo.com, sendo matéria vinculada no Jornal Nacional e no Fantástico, sendo ela postada on-line em 18/07/2011, assim intitulada: Recurso da F1 pode aumentar segurança nas estradas brasileiras. As caixas de brita já são utilizadas com sucesso em outros países. Na Rodovia Anchieta, entre São Paulo e Santos, o recurso já é usado e, em nove anos, evitou maiores impactos em 510 acidentes.
No Paraná, técnicos testam um sistema da Fórmula 1 para aumentar a segurança nas estradas, para tanto, mostraram uma reportagem de Ana Zimmerman (link http://glo.bo/qRZ6IG). Um caminhão carregado vem a 115 km/h, velocidade acima da permitida. O motorista parece perder o controle do veículo, entra na área cheia de bolinhas de argila, mas em poucos segundos, para. Poderia ser um acidente com consequências mais sérias, mas tudo estava previsto. A rodovia já estava preparada para a simulação, com um recurso tirado das pistas de automobilismo: as caixas de brita.
Na Fórmula 1, muitos acidentes graves foram evitados quando os carros, a mais de 200 km/h, perderam velocidade na brita e escaparam de um impacto mais forte.
Os técnicos escolheram para a simulação um dos trechos mais perigosos do país. Na descida da BR-376, entre Paraná e Santa Catarina, são 19 quilômetros de serra.
O teste também foi feito com um caminhão mais pesado. O caminhoneiro não reduziu a velocidade, levantou poeira, fez barulho e nada mais.
Os engenheiros querem descobrir qual a distância percorrida e a quantidade de argila necessária para frear o caminhão. Os testes também mostram que a parada forçada, na área de escape, não provoca nenhum dano, nem ao caminhão, nem ao motorista.
A caixa pode evitar acidentes. "Existe em outros países, Estados Unidos e em uma série de outros países, que já usam esse tipo de caixa de escape e tem apresentado resultados muito bons", explica o engenheiro Fernando Araújo.
Na Rodovia Anchieta, entre São Paulo e Santos, o recurso já é usado. Segundo a concessionária, em nove anos, evitou maiores impactos em 510 acidentes. “Quase 100% dos acidentes são por imprudência, excesso de velocidade e de peso, no caso dos caminhões. O ideal é difundir a informação de que isso é segurança, de que ele não vai se machucar e que vai danificar menos o caminhão dele do que um acidente", diz Valdenei Bezerra, da Polícia Rodoviária Federal.
Antes desta arapuca na subestação de Capinzal, deveria implantar um sistema de caixa de brita para garantir a vida do motorista e dos demais ocupantes de caminhões, como é feito na Formula 1e em certas rodovias dos estados de São Paulo e do Paraná.
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