É BOM SABER...
A LEI DE CAUSA E EFEITO
"A vida é como jogar uma bola na parede. Se for jogada uma bola verde, ela voltará verde; se for Jogada uma bola azul, ela voltará azul; se a bola for jogada fraca, ela voltará fraca, se a bola for jogada com força, ela voltará com força: Por isso, nunca "jogue uma bola na vida," de forma que não esteja pronto para recebê-la. A vida não dá nem empresta; não se comove nem se apieda. Tudo quanto ela faz é Retribuir e transferir... aquilo que nós lhe oferecemos". - Albert Einstein -
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Na Lei de Causa e Efeito reside a grande sapiência do Criador, pois ao criar os espíritos "simples e ignorantes", Deus inseriu em nossas consciências a capacidade de discernimento entre o bem e o mal. Concedeu-nos também o desejo natural, podemos até falar de uma forma de instinto de, ao longo de nossa trajetória de espíritos, instruirmo-nos para que nos despojemos gradativamente da ignorância, e o grande desafio do ser humano sensato é que, conforme vamos evoluindo intelectualmente, não nos afastemos da simplicidade, porque essa sim é o nosso grande elo com o Criador. Por essa razão é que os Espíritos Superiores nos elucidam do mister de evolução intelectual, moral e espiritual. Infelizmente, devido à nossa facilidade de fascinação ante à matéria e consequentemente das coisas materiais, somos sutilmente seduzidos pelos prazeres da matéria e priorizamos apenas a evolução intelectual, em detrimento da evolução moral e espiritual. Por isso vemos tantos companheiros abusando do poder, da riqueza e das influências, massacrando sem piedade para alcançar posições e situações totalmente ilusórias, esquecendo de que nossa construção deve ser edificada na rocha e não na areia, como nos admoestava o Mestre dos Mestres. Tudo aquilo que é conquistado através de subterfúgios escusos, à custa da lapidação e do perecimento de outrem é ilusório, é fugaz; é edificação na areia.
Por essa razão, mister se faz que reflitamos sobre o pensamento epigrafado de Einsten: Tudo aquilo que fazemos ao próximo, tudo o que desejamos, pensamos e sentimento do próximo é a nós mesmos que fazemos, corroborando com esta observação evocamos novamente a Jesus quando nos recomendava que "fizéssemos ao próximos somente aquilo que desejaríamos que a nós fosse feito". E essa é em suma a Lei de Causa e Efeito.
"Orai e vigiai", também lecionava Jesus, para que não caiamos em tentação. Tentação de prejudicar deliberamente o semelhante, vigiemos os vícios comprometedores da vingança, do ódio, do rancor, da ira; porque todos nós sabemos que "a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória".
Vejamos um arrazoado do Grupo de Estudos Espíritas Allan Kardec sobre uma parábola de Jesus:
"O campo de um homem rico produziu em abundância. E ele questionava consigo mesmo: "Que farei, pois não tenho onde guardar os meus frutos. E disse: Farei o seguinte: demolirei os meus celeiros, construirei outros maiores e neles amontoarei toda a minha colheita e os meus bens. Então, direi à minha alma: você tem em depósito muitos bens para muitos anos. Descansa, come, bebe e regala-te!" Mas Deus lhe disse: - "Insensato, nesta noite pedirão a tua alma, e o que amontoaste de quem será?" E Jesus conclui dizendo: - "Assim acontece a quem entesoura para si e não é rico relativamente a Deus."
Aqui, Jesus aborda a preocupação com os bens materiais em detrimento dos bens espirituais. A ilusão sobrepondo-se à realidade. O transitório ao permanente. Para a maioria das pessoas, a vida não vai além dos horizontes humanos. Sabem que a morte é a única certeza da jornada terrestre. Em alguns anos ou algumas décadas todos retornaremos à espiritualidade. No entanto, vivem como se devessem estagiar na carne, indefinidamente. Por isso, envolvem-se demasiadamente com valores passageiros. Quantas oportunidades jogamos fora, simplesmente porque esquecemos que aqui estamos para evoluir, superando mazelas e imperfeições. Perdemos tempo perseguindo bens que nunca chegaremos a usar. Transformamos o dinheiro, que deveria ser apenas parte da vida, em finalidade dela. Advogados astutos estimulam clientes em potencial a reivindicar nebulosos direitos. Não estão interessados em promover a justiça. Pensam em gordos honorários. Em repartições públicas, funcionários aceitam propina para dar andamento a uma petição, para despacho rápido e favorável. Há médicos que, pedem uma bateria de exames desnecessários. Porque tem acordo com os laboratórios. Ganham comissão sobre o valor cobrado. Na atividade religiosa, temos pregadores que literalmente cobram pedágio dos crentes para o céu.
Pessoas assim ficam bem, financeiramente. Mas espiritualmente, acabam mal. Porque detemos os bens materiais em caráter precatório. Não nos pertencem. Deles prestaremos contas a Deus. Jesus recomenda que sejamos ricos diante de Deus. Uma riqueza formada de valores imperecíveis. Isto não significa que devemos ser pobres diante dos homens. Não é "pecado" ter dinheiro. Podemos melhorar nosso padrão de vida, desfrutar de conforto, desde que observemos dois princípios fundamentais: HONESTIDADE E DESPRENDIMENTO. Nossas iniciativas envolvem pessoas que nos compete respeitar. Por exemplo? Cobramos o preço justo por nossos serviços? Remuneramos adequadamente nossos funcionários? Vendemos nosso produto sem explorar o comprador ou lesá-lo em sua boa fé? Agimos com justiça em nossas transações? Por isso, podemos nos dar muito bem ou muito mal com nosso dinheiro. Se o usamos para ajudar e amparar os menos afortunados, estaremos construindo um futuro de bênçãos. Se, porém, nos apegamos, estaremos apenas cristalizando tendências à usura e à ambição, que resultarão em amargos desenganos quando formos convocados a prestar contas de nossa vida. Num dia qualquer, quando pedirem nossa alma, o que levaremos? O que nos pertence? Como disserem os Espíritos à Kardec: "Levaremos aquilo que pudermos carregar." Então podemos concluir que, nossos pertences encontram-se na alma. Ela sim deve ser o celeiro de boas ações.
BOA SEMANA
HPAIM
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