JORGINHO MELLO

Florianópolis, 30/01/2012 – O deputado federal Jorginho Mello (PSDB) enviou ofício à presidente Dilma Roussef com o propósito de que o governo federal estude a possibilidade de estender aos empresários do setor rural as providências tomadas para amenizar a crise gerada pelas intempéries ocorridas no início do ano. A iniciativa pretende ampliar o socorro às regiões atingidas.

A proposta inicial é de prorrogar os Empréstimos do Governo Federal (EGF’s), ou da Nota Promissória Rural, a conhecida NP Rural. As modalidades de financiamento e linhas de crédito rural prevêem juros de 6,75% ao ano, no prazo de 12 meses. Para Jorginho Mello, uma vez que as empresas efetuem o pagamento dos juros de acordo com o vencimento do contrato, é justo que se obtenha uma prorrogação em detrimento dos danos sofridos pela estiagem ou pela enchente. “Esta seria uma forma lícita e sem burocracias de as empresas conseguirem manter o negócio e seus compromissos”, observou.

Segundo o parlamentar, a necessidade de assistência ao setor precisa ser mais abrangente. As agroindústrias, cooperativas agrícolas, indústrias e empresas locais que consomem ou fornecem bens e produtos indispensáveis aos produtores rurais também necessitam de amparo do governo, pois vêm sofrendo igualmente com os desastres. Os prejuízos podem ser facilmente observados no faturamento.

“É urgente que o governo federal atenda ao setor rural em toda a sua complexidade. O trabalhador direto do campo sofre o primeiro impacto das catástrofes, e num primeiro momento a preocupação foi a de reparar os estragos imediatos, bem como devolver à vida sua normalidade nas áreas afetadas. Mas a agricultura é constituída por vários elos e não podemos deixar nenhum deles fragilizados sob pena de comprometer toda a cadeia”, ponderou o deputado.

No documento encaminhado ao gabinete presidencial, Jorginho Mello lembrou o fato de que o Estado de SC é um dos seis maiores produtores de alimentos do país. Ressaltou a primeira posição na avicultura e a quinta colocação na produção de leite e derivados.

O assunto é ponto crucial na agenda do deputado no início das atividades parlamentares em fevereiro.

Patrícia Hoffelder