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Ligeirinho

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 Capinzal em si, é um município de operários, ou seja, sua municipalidade é pobre. Um exemplo são os funcionários púbicos que recebem um salário mínimo, portanto, lhe dão um incremento na forma de vale alimentação para poder sobreviver. O Plano de Cargos e Salário vêm sendo elaborado, mas espera-se que realmente essa ação venha a dar perspectiva de vida aos funcionários. Prova de que um município é composto por assalariados (operários), pois até a alta sociedade deixou de existir, a exemplo dos famosos bailes de debutantes, as festas – almoços e jantares da elite se perderam no tempo, inclusive, autoridades estaduais e federais deixaram de visitar nossa terra e nossa gente. O pouco que restou conseguiram acabar: festa do Milho e do Chester, inclusive, as tradicionais feijoadas de cidadãos comuns, devido a politicagem barata e mesquinha.
 Conforme o vereador Biazotto, às máquinas rodoviárias estragam também por falta de entusiasmo e satisfação do funcionário público que recebe mísera remuneração, considerado salário de fome. Para o vereador nestes três mandatos consecutivos do PMDB (quase 12 anos), no mínimo que poderia ser feito era reajustar o quadro funcional proporcional a receita do município, já que salário tem a ver com produtividade e responsabilidade. O poder público de certa forma causou prejuízo para alguns aposentados, os quais deixaram de receber o vale alimentação, consequentemente, reduziu o ganho mensal quando mais precisam de reconhecimento. Já o vereador Penteado pediu que o vale alimentação faça parte da folha de pagamento, o que evitaria perda salarial quando o funcionário está doente ou alcança o benefício aposentadoria. Qualidade de vida depende de salário digno e condições de trabalho. No site de O TEMPO – um jornal de fato, encontra-se sonoras dos vereadores quanto ao descrito anteriormente.
 Cidadão além de prestar serviços de transportador, também tem uma empresa terceirizada no ramo da construção civil, porém, é dúvida se é dono tem ou não algum sócio - talvez seja laranja. Boatos ou rumores podem até justificar o seguinte ditado: “Onde tem fumaça pode ter fogo”, até porque o mesmo passa horas numa sala de espera dando gargalhadas e quem sabe nada paga pelas ligações feitas do telefone fixo da municipalidade. É inadmissível e não queremos acreditar que algum homem público ou aquele que ocupa cargo de confiança favoreça para a criação de empresas em nome de laranja, no sentido de comercializar produto e serviços, visando benefício próprio e até de “carrapatos”, porém, em prejuízo de empresas devidamente constituídas (formais). Falar bem ou mal não é a questão, e sim, é importante saber distinguir o certo do errado, até porque jamais levantou uma pedra de calçamento para estar julgando quem enxerga o que jamais pode aparecer (favorecimento pago com dinheiro fácil).
 O Prefeito de Zortéa num ato simples valorizou o Dia do Gari, recebendo-os em seu gabinete e lá agradeceu pelo trabalho prestado e os contemplou como forma de valorização com um café da manhã. Ao pensarmos em limpeza, logo nos lembramos daqueles que fazem da nossa cidade um lugar agradável de viver. Numa demonstração de valorização e reconhecimento do trabalho do gari para a limpeza da cidade e saúde da população, a Prefeitura de Zortéa homenageou todos esses funcionários, celebrado em 16 de maio. Para o prefeito Paulo Francescki a comemoração do Dia do Gari marca a valorização desses profissionais que diariamente estão nas ruas limpando a cidade. “Os garis representam muito para a sociedade, pois eles também são responsáveis pela qualidade de vida.”
 Muito ouvimos falar via rádio que a Prefeitura fez a operação tapa-buracos na SC-303, sentido Capinzal – Piratuba, no entanto, os serviços são de péssima qualidade. Quando vão tapar os buracos deixam de fazer uma limpeza correta, então imediatamente jogam a massa asfáltica e sequer fazem o nivelamento do solo, consequentemente, a pista de rolamento fica estilo quebra-mola ou semelhante a uma bacia. Tanto se fala de construir a pavimentação asfáltica da SC-303 passando pelo Distrito de Alto Alegre, Lindemberg e Vidal Ramos, no entanto, é uma vergonha municipal deixar o asfalto se acabar na interligação da mencionada SC até dentro da localidade de Barro Preto. Os cidadãos não precisam de justificativa, e sim, de ação cabível e aceitável, para tanto, basta levar em conta as reais necessidades da coletividade.
 O Poder Executivo encaminhou para a Câmara de Vereadores o Projeto de Lei do Código de Parcelamento de Solo, onde passou pela apreciação de audiência pública, sexta-feira, 20 de maio. O projeto objetiva promover a atualização da legislação municipal, tendo em vista as alterações da legislação federal nos últimos anos, pois a lei de parcelamento de solo do município ficou defasada em alguns casos e em total desacordo também com o Estatuto das Cidades. A atualização é no tocante à construção civil e as exigências para a aprovação de novos loteamentos, o que amplia as obrigações do empreendedor do ramo imobiliário, em termos de infraestrutura (implantar a pavimentação das ruas e a execução de sistema de tratamento coletivo de esgoto sanitário). A Prefeitura e sua autarquia são as maiores beneficiadas, pois passarão a cobrar taxas depois que as redes estiverem prontas, inclusive, lhe será repassada a exploração dos serviços. Os loteadores pagaram para ajudar no desenvolvimento do município, talvez seja melhor abandonar os possíveis investimentos e optar por outro município que lhe de condições e não explore.
 Há praticamente dois meses batemos na mesma tecla, para que os animadores do município designem algum diretor para percorrer a cidade e também as localidades do interior, visando saber o que é preciso fazer no sentido de melhorar a infraestutura pública. Involuntariamente, percebemos e solicitamos uma ação urgente por parte da Prefeitura, sendo em frente ao Centro Educacional Inovação - CEI, na Rua Francisco Helt, onde um tampão da rede de escoamento das águas pluviais poderá “engolir” um carro, moto e até algum cidadão, já que está quebrado por falta de ferragem. Confira vídeo no site de O Tempo – um jornal de fato.
 Capinzal foi conhecida como a Capital Catarinense do milho e do Chester, inclusive, o vereador Biazotto tentou e não conseguiu aprovar na Câmara Municipal requerimento para que o município passasse a ser reconhecido pela fabricação de decanters para agroindústrias. Quem sabe pela condição geográfica de Capinzal deixe ser identificado através de Joaçaba, Concórdia e Campos Novos, e passe a condição de município bem localizado na região, próximo de 24 cidades num raio de apenas 70 quilômetros. É preciso definir uma economia e descobrir seu potencial, caso contrário, seremos eternamente dependentes das cidades pólos mais próximas. Senhor Prefeito, cabe a você dirigir os destinos do município e da população, portanto, precisamos de ações inovadoras que dêem perspectiva de vida ao povo, com trabalho digno e remuneração justa, até porque as condições da receita dos cofres públicos ultrapassam a cifra dos três milhões e meio de reais mensais, o que é um privilégio de poucos governos municipais.
 É impressionante o grande número de cursos e palestras que participam empresários e funcionários, no entanto, tem quem deve estar aproveitando apenas a teoria, já que na prática muitos atendentes são mal-humorados, carrancudos, sequer mostram os dentes, e sim, apenas atendem, achando que desta forma estão fazendo um favor ao cliente. Numa desta, quem sabe, o salário não satisfaz a qualidade de vida do funcionário, então não adianta o patrão pedir empenho se na prática aquilo que faz sorrir o quadro funcional não é o suficiente para poder motivar e trazer bom resultado de lucratividade para a empresa.
 Uma das melhores iniciativas para solucionar o grande problema de circulação de veículos em Capinzal, seria a construção de um shopping Center, porém, não dentro da minúscula área comercial, e sim, em algum loteamento ou no bairro São Cristóvão. Um shopping além de várias opções de comércio também dispõe de ampla área de estacionamento privativo, inclusive, postos de atendimentos de agências bancárias e casa lotérica pode ser implantada. Se realmente pretendem expandir a cidade e evitar congestionamento no trânsito, devem aceitar as boas ideias, dar auxílio e possibilitar a viabilização de projetos arrojados. É preciso o poder público e o próprio comércio, os quais são os maiores beneficiados com o estacionamento rotativo, até porque não é justo o ônus ficar para a concessionária da prestação de serviços e o bônus em prol de empresas e Prefeitura (vantagem), já que solucionou o problema de falta de vagas no trânsito. Como descrevemos em edições anteriores: Não éramos favoráveis que fosse criado o estacionamento rotativo, mas como entrou em atividade, devem manter, inclusive, auxiliar para que prossiga, pois o que é implantado jamais deve paralisar.
 

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