EDITORIAL

Entra e sai político e politiqueiros e o povão continua sobrevivendo com um salário mínimo, ou seja, quinhentos e quarenta e cinco reais, enquanto isto, muitos homens públicos e seus comandados estão com a vida mansa.
Na última eleição presidenciável o candidato opositor queria um salário de seiscentos reais para o corrente ano, já a presidente eleita pretende um mínimo de R$ 660,00 para 2012, no entanto, até lá tudo subiu antes de preço.
O problema no país é que antes das eleições todo e qualquer político enxerga em primeiro lugar o povo, depois de eleitos o que vale é a saúde dos cofres públicos, então é uma enxurrada de impostos, produtos do gênero alimentícios, medicamentos, combustíveis, aluguéis e muito mais subindo o preço sem parar, e tudo recai sobre os trabalhadores e empresários, os quais tem de enfrentar novas medidas equivocadas dos mandatários.
O risco do Brasil quem sabe está na super valorização da moeda nacional, enquanto outros países tentam desvalorizar a sua moeda para poderem exportar. Também no Brasil se investe e muito em situações emergenciais e não se dá perspectiva de vida para o povo. Não podemos esquecer da corrupção e dos desvios de recursos, porém, se fala em punição mas ninguém vai para trás das grades e nem se devolve o fruto do roubo. Impunidade é uma palavra que está no dicionário, mas nada ou pouco se faz para passar o país a limpo.
Queira ou não os entendidos, o povo ainda não descobriu seu direito adquirido, ou seja, o poder do voto em suas mãos, pois muitas vezes acaba se corrompendo.