OFICINA DE DANÇA GAÚCHA DA 3ª IDADE SE APRESENTA EM CAPINZAL |
A localidade de Ricardópolis pede socorro às autoridades competentes

Estradas rodoviária e ferroviária fechadas com cerca de arame farpado e também elétrica por conta própria em Capinzal (SC)
Moradores tem dificuldade para chegar até suas propriedades devido aos obstáculos que os impedem do direito de ir e vir pelas vias públicas
A Reportagem de O TEMPO – um jornal de fato foi solicitada por alguns moradores da localidade de Ricardópolis, antiga comunidade do Avaí, sendo que em nome de alguns falou o Sr. Messias Moisés Cassiano, que de seus quase 85 anos de idade, 67 anos reside no mencionado povoado. Cassiano completa 85 anos de idade no dia 13 de maio, sendo ele natural do município de Água Doce (SC), nascido na Fazenda São Pedro, porém, chegou a Capinzal na data de 02 de julho de 1947.
Quando Cassiano chegou a antiga localidade do Avaí, hoje Ricardópolis, a localidade era praticamente uma cidade, pois tinha moinho de farinha de milho, de trigo e também para descascar arroz, duas lojas de produtos alimentícios – roupas – calçados – móveis – confecções de cama / mesa e banho - utensílios (consideradas seco e molhado), duas casas de negócios, armazéns, quatro caminhões transportando telha, tijolo e lenha, ainda o trem que passava diariamente pela comunidade. Informou Cassiano que até uma cadeia pública existia na época no antigo Avaí, inclusive, afirma que tinha mais população na localidade do que no centro da cidade, devido a estação ferroviária e a excelente localização que se encontra Ricardópolis.
Quando Cassiano chegou a Capinzala as ruas da cidade eram de chão batido, então fez o título de eleitor aos 18 anos de idade. Conforme Cassiano, com o passar do tempo muitas famílias ou parte delas foram embora, outros faleceram, essa evasão foi acelerada com a parada do transporte ferroviário. Antes da parada do trem (07 de julho de 1983), Avaí e o distrito de Alto Alegre conseguiram eleger um vereador. Cassiano lamenta o que era a comunidade, pois tinha muita gente e hoje quase ninguém reside na localidade. Para Cassiano seria um bom negócio voltar o transporte ferroviário, construir uma pequena barragem no Rio do Peixe, a exemplo do que já existiu até para geração de energia elétrica.
Para Cassiano é bom ver o interesse dos munícipes em reformar a capela e também melhorar a estrutura do cemitério de Ricardópolis. O Senhor Cassiano tem escritura de suas terras, mas tem quem fez contrato e não dispõe de escritura.
“Me sinto bem morar em Ricardópolis, estou descansado, trabalho na roça um pouco e estamos por aí”, assim finalizou a entrevista Cassiano.
INDIGNAÇÃO – Enquanto o Sr. Messias Moisés Cassiano nos falou dos bons acontecimentos na antiga localidade do Avaí, agora Ricardópolis, outros moradores estavam indignados com um cidadão que se talvez está se apoderando do patrimônio público, cercando a estrada cascalhada e com iluminação pública, ainda largou gado e cavalos, o que dificulta transitar com veículos automotores, pois os animais são mansos e para que saiam da frente é preciso desembarcar e tocar com gestos e gritos. O pessoal sabe que o cidadão é dono de suas próprias terras, mas é estranho, que talvez esteja invadindo propriedades alheias e quem sabe se apoderando do patrimônio público: parte da estrada rodoviária e também parte da ferrovia. Conforme indignados, o problema persiste por uns cinco anos, apesar de pedirem a ajuda dos vereadores e também do poder público.
Na Câmara Municipal teve vereador que no último mandato denunciou um caso semelhante, que alguém tinha se apoderado de parte da via pública e também da ferrovia, passando cerca por cima do acesso para pedestres e veículos.
Também no ano passado, teve vereador que fez matéria neste Semanário repudiando um cidadão ter derrubado o cercado do cemitério na localidade da Barra do Pinheiro, cercou a propriedade e largou o gado na pastagem, consequentemente os animais derrubaram e destruíram túmulos, jazigos e muito mais em desrespeito aos mortos e seus familiares, não dando o direito de alguém visitar o local.
Esperamos e temos certeza que o poder público, vereadores e a própria justiça (Judiciário e Ministério Público) irão solucionar o problema de Ricardópolis, pois da maneira que está a situação que se arrasta por anos, deve sim ser solucionada não para a hoje e nem amanhã, e sim, para ontem.
Senhor Cassiano lembrando dos bons tempos da antiga localidade do Avaí, hoje, Ricardópolis, mas outros moradores estão indignados com um cidadão que talvez esteja se apoderando de parte da via pública e parte da ferrovia, para tanto, passou cerca sobre a rodovia e a estrada de ferro. Tal ação pode numa desta, demonstrar que o mesmo possa estar mandando até em possíveis terras de terceiros, devido aos obstáculos colocados que impedem o livre acesso.
Nesta foto pode ser visto por onde passa a estrada trancada por portões e cercas, inclusive, observe que tem iluminação pública e ainda passa por baixo da via pública a água encanada.
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