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AÇÚCAR: CUIDADO COM O CONSUMO EXAGERADO

  • - Joaquim Reichmann, médico ortopedista e traumatologista.

MÉDICO ORIENTA SOBRE PREVENÇÃO DA PISADA PRONADA

EDITORIA SAÚDE

AÇÚCAR: CUIDADO COM O CONSUMO EXAGERADO

MÉDICO ORIENTA SOBRE PREVENÇÃO DA PISADA PRONADA

Açúcar: cuidado com o consumo exagerado

 

Um estudo realizado recentemente pela Organização Mundial de Saúde (OMS) chamou atenção para a quantidade diária de açúcar consumida pelos brasileiros. Os dados da organização concluem que as pessoas estão consumindo, em média, 50% a mais açúcar do que deveriam consumir. O recomendado pela OMS é que a quantia não ultrapasse 50 gramas por dia.  Ainda segundo o estudo, o problema maior está naquele açúcar que não se enxerga e que está presente, principalmente, em alimentos industrializados, inclusive nos salgados. 

Uma das orientações para fugir do consumo excessivo é sempre checar a embalagem dos produtos antes de consumi-los, pois, pode não parecer, mas alimentos como o famoso pãozinho francês, o ketchup e o molho de tomate possuem açúcar em suas composições. Para os especialistas, o problema do açúcar, principalmente o refinado, é que ele é cem por cento calórico e sem valor nutricional algum. "A ausência de nutrientes faz com que ele seja digerido quase que instantaneamente, o que provoca uma rápida elevação nos níveis de glicose e faz com que o pâncreas produza insulina, hormônio anabólico que reduz as taxas de glicose no sangue", alerta a médica endocrinologista e cooperada da Unimed Chapecó, Kelly Sakamoto Heinig.

De acordo com a médica, quanto mais insulina o pâncreas produz, mais peso a pessoa adquire. Tal processo pode levar a uma das principais doenças relacionadas com o consumo de açúcar em excesso: o diabetes tipo 2. "O aumento do tecido gorduroso ocasionado pelo excesso de peso, especialmente no abdome, provoca a produção exagerada de substâncias que interferem na ação da insulina, favorecendo o aparecimento do diabetes", conclui a endocrinologista.

Além do diabetes, a obesidade também é uma grave consequência do consumo diário de açúcar em excesso, conforme afirma a médica cooperada da Unimed Chapecó e especialista em clínica médica, Sara Magali Berger. A médica alerta que a obesidade aparente é, inclusive, um dos fatores que desencadeiam a Diabetes e outros problemas de saúde como doenças cardiovasculares, problemas hepáticos e maior incidência de alguns tipos de câncer.

"Por outro lado, em algumas situações, a ingestão exagerada de açúcares não leva à obesidade aparente, porém, pode ocorrer a chamada obesidade visceral, onde o peso corporal não altera, mas as alterações metabólicas já estão presentes", conclui a médica.

A endocrinologista e cooperada da Unimed Chapecó, Mari Cassol Ferreira, dá dicas de como evitar o consumo exagerado de açúcar na dieta diária. Veja:

- Opte por trocas inteligentes e saborosas, como, por exemplo: Sempre que surgir aquela vontade de comer um docinho durante o dia tenha à mão uma opção como barrinhas de cereais, frutas secas ou naturais. Vale também recorrer às gelatinas, pudins e flans, sempre em versões light.

- Mantenha os doces bem longe: Se o objetivo é resistir à tentação, não tem porque deixá-la bem na sua frente. Por isso, não carregue doces com você e nem faça estoques em lugares estratégicos, ou seja, não tenha guloseimas na gaveta do escritório, no armário, etc.

- Escolha alimentos que saciam: Alguns alimentos ajudam a diminuir a vontade de comer doces. Procure incluir nas suas refeições: aveia, banana, maçã, canela, castanha-do-pará e grãos em geral. O consumo regular desses alimentos contribui para a redução da vontade de comer doces.

-Troque o açúcar por adoçantes não calóricos: há décadas os adoçantes estão entre os aditivos alimentares mais utilizados no mundo e apesar de algumas controvérsias lançadas recentemente sobre não serem seguros para a saúde, as principais organizações mundiais de saúde, como a American Diabetes Association, Academy of Nutrition and Dietetics, American Heart Association, bem como numerosos estudos científicos recentes, concordam que os adoçantes podem e devem ser usados como ferramenta segura para reduzir a ingestão de açúcares, desde que seja evitado o uso abusivo.

 

Médico orienta sobre prevenção da pisada pronada

Há algumas décadas atrás, o "pé chato", atualmente denominado pisada pronada (do tipo para dentro que força a porção medial do pé), era considerado um problema de saúde. A família ficava preocupada com o desenvolvimento e crescimento dos filhos que estavam nessas condições e, na época, o ortopedista costumava indicar o uso de uma botinha com palmilha, cuja forma empurrava um ponto específico na sola do pé para cima, visando criar um arco no pé. "O uso deste calçado era extremamente desconfortável e, normalmente, dolorido", ressalta o médico ortopedista e traumatologista Joaquim Reichmann. 

Reichmann afirma que após estudos realizados por profissionais da saúde visando acompanhar pessoas com pé chato através de observações empíricas e estatísticas de longo prazo, chegou-se a conclusão de que, na maioria dos casos, não era necessário fazer nada para tratar o problema. Hoje, a orientação é que as crianças andem descalças em superfícies estimulantes como areia, por exemplo.

As pisadas tortas, segundo o médico, têm várias causas que não estão relacionadas somente aos pés. Alguns problemas em regiões como os joelhos, a estrutura músculo esquelética das pernas e os quadris podem representar os causadores da deformidade. Além disso, pisar torto ou de maneira inadequada pode gerar dores e inflamações na coluna, dores de joelho, tendinites, torção de tornozelos quando há desequilíbrios, entre outros problemas. A sobrecarga deste tipo de pisada traz como consequência também dores na planta do pé (fascite plantar) e dores no osso da canela (canelite).

Reichmann alerta que esse tipo de problema influencia no desempenho de atletas corredores, já que interfere diretamente na mecânica da corrida. "O abuso de movimento em uma direção inadequada provoca sobrecarga que motiva a perda da sustentação e eficiência do movimento".

 O médico destaca, ainda, que a identificação do tipo de pisada é fundamental para a adoção de medidas de prevenção de lesões. Baseado nos resultados de testes que visam proteger o sistema muscular e esquelético dos atletas contra excesso de desgaste e redução da incidência de lesões, é escolhido o calçado adequado para cada tipo de atividade. Aliado a isso, devem ser adotadas medidas que incluem uma alimentação equilibrada, pois é fundamental que o atleta esteja com o corpo sem sobrecarga de peso para não agravar lesões provocadas pela má pisada.

 

 

 

MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

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