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Curso de Medicina promove troca de experiências entre acadêmicos e pacientes do CAPS

7ª fase de Medicina, da Unoesc Joaçaba

 Uma atividade diferenciada, desenvolvida durante a disciplina de Saúde Mental II, está proporcionando aos acadêmicos da 7ª fase de Medicina, da Unoesc Joaçaba, uma experiência única. Semanalmente os estudantes se deslocam até o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Joaçaba, para realizar palestras e oficinas a pacientes, sobre temas voltados ao adoecer psíquico.

 

Além de vivenciar aquilo que é aplicado em sala de aula, enquanto teoria, a oportunidade serve para refletir o exercício profissional, e colaborar com a comunidade em ações sociais. Também, segundo destacou a professora e psicóloga Marilda Saccol, que junto com o psiquiatra Vitor Melo ministra a disciplina, estes momentos oportunizam a troca de saberes.

 

— Tanto para os acadêmicos quanto para os pacientes existe uma troca de saberes, onde acadêmicos aprendem com a experiência de vida e os pacientes com as informações e intervenções, buscando um equilíbrio para o processo de tratamento e valorizando também a humanização deste setor — falou.

 

De acordo com o registro do CAPS, já passaram pelo local, desde 2006 — ano de fundação, mais de 1000 pacientes. São atendidas no Centro de Atenção Psicossocial, pessoas com transtornos mentais graves, severos e persistentes, e ainda dependentes de álcool e drogas. Conforme explicou a enfermeira Tuany Couto Rittler, a parceria da Unoesc cumpre com uma das missões do CAPS que é a ressocialização de pacientes.

 

— O nosso trabalho é de bastante orientação sobre a doença. Neste caso, a presença dos acadêmicos é muito importante, pois eles reafirmam aquilo que falamos todos os dias, fazendo com que os pacientes percebam que não somos somente nós que consideramos o problema deles como doença. Isso é um fator essencial para a integração dos usuários na sociedade — complementou.

 

Durante a atividade, além da parte informativa sobre as doenças, os acadêmicos também promovem um momento de interação, onde os pacientes trazem suas dúvidas e registros de vivências, oportunizando uma troca de intervenções. Para o acadêmico Djony Wesley Barp, a experiência é de grande conhecimento.

 

— A atividade nos coloca em contato com os pacientes, contribuindo para a nossa formação acadêmica e até mesmo na questão humanística, onde notamos na prática que a Medicina é algo dinâmico — finalizou o estudante.

 

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