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É BOM SABER...

O TEMPO

Jorge Andrea dos Santos, no livro Lastro Espiritual nos Fatos Científicos assevera: "O indivíduo interessado nas razões do Espírito não encontra nos campos do próprio intelecto o devido respaldo representativo de seus interesses. Fica ainda mais solitário quando ao lado de pessoas ditas intelectualizadas, embora sem os sentimentos ajustados devido às pretensões e vaidades do saber, ou pelas mentiras habituais; são pessoas de difícil convivência psicológica. Os vaidosos e mentirosos acabam envolvendo-se no círculo das suas próprias secreções mentais, tornando-se difícil compreendê-los e ajudá-los. São indivíduos que habitualmente refletem ciúme em seu mais alto grau, o ciúme de não terem realizado "algo grandioso" aos olhos de seus pares. O indivíduo torna-se ciumento, em última análise, por ausência de amor".

Quando a maturidade, aliada ao conhecimento das reencarnações, que nos descortina a possibilidade de que o ser que hoje somos representa a agregação de nossa experiência reencarnatória atual às experiências anteriores cala fundo em nossos espíritos milenares, começamos a compreender a futilidade do apego às coisas materiais e a pouco e pouco buscamos o verdadeiro sentido de nossas existências, passamos a valorizar muito mais a qualidade de nossas companhias do que a quantidade delas. Já não nos importa mais termos razão e sim buscamos sermos felizes, tendo muitas vezes que calar mesmo tendo razão, não nos importando com o que pensam a nosso respeito aqueles que sabemos não nos gostam; como aquele menino que ganhou um pote de jabuticabas deliciosas. As primeiras, comeu-as sem sentir muito o gosto, mas quando percebeu que estavam quase no fim passou a saboreá-las com muito mais prazer. Como é bom discernir que já não temos mais tempo a perder com opiniões adversas, que não obstante as dificuldades que se nos apresentam no cotidiano, nossa tarefa e desejo é sermos felizes. Que bom quando rimos das dificuldades, porque compreendemos que tudo e todos nós estamos sujeitos à Lei de Causa e Efeito, se hoje colhemos dificuldades é porque fomos nós mesmos que as semeamos; quando assimilamos que Tudo Passa, como nos lembrava Chico Xavier e precisamos nos preparar porque os maus momentos passarão, mas os bons também têm a sua vida, mas em contrapartida outros mais advirão.

Enfim, como é prazerosa a maturidade consciente: saber que houve um tempo em que corríamos, hoje podemos caminhar, pode ser que amanhã tenhamos que nos arrastar, como recomendava Madre Thereza de Calcutá, mas o essencial é que não paremos, principalmente nunca deixemos de buscar o conhecimento e a convivência salutar com todos aqueles que demonstram sinceridade no intercâmbio.

O RELÓGIO DO CORAÇÃO

Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente.

Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia.

Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário nos mostrar                       que ficaram por anos em nossas agendas. Há amores não realizados que deixaram olhares de meses, e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho. Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na Terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas. E há casamentos que, ao olhar para trás, mal preenchem os feriados da folhinha. Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembrança de horas. Há eventos que marcaram, e que duram para sempre: o nascimento do filho, a morte da avó, a viagem inesquecível, o êxtase do sonho realizado. Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra "eternidade".

Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes, e na maioria das vezes o tempo transcorrido foi o mesmo. Mas conforme meu espírito, houve viagem que não teve fim até hoje, como há percurso que nem me lembro de ter feito,                          tão feliz estava eu na ocasião.

O relógio do coração, hoje descubro, bate noutra freqüência daquele que carrego no pulso. Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da gente.

Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo. É olhar as rugas e não perceber a maturidade. É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças do que viveu.

Pensemos nisso. E consultemos sempre o relógio do coração: ele nos mostrará o verdadeiro tempo do mundo.

O tempo
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.

A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

Mario Quintana.

 

Boa Semana

HPaim

 

 

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