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Operação Força Tarefa Voto Limpo

Polícia Civil investiga política em Capinzal: vereador eleito é suspeito de crime eleitoral
Guinho tem contra si a desconfiança na compra de votos, transporte de eleitores, tráfico de influência e advocacia administrativa
A Polícia Civil da Comarca de Capinzal delegada por André Luis Cembranelli Barbeta, por iniciativa própria iniciou uma investigação para apurar certa desconfiança, tendo como suspeito Gilmar Antonio da Silveira (Guinho), vereador eleito pelo PV, para o mandato 2013 a 2016, sendo o segundo mais bem eleito com 873 votos.
Como a investigação foi uma iniciativa da autoridade policial, Guinho continua sendo investigado pela Polícia Civil por suspeita de compra de votos, transporte de eleitores, tráfico de influência, advocacia administrativa. Como o Inquérito Policial está em segredo de justiça, talvez possa ter algo mais, sendo isto que deixa transparecer.
Apesar de que a investigação ter sido produzida exclusivamente pela Polícia Civil da Comarca de Capinzal, no dia da operação contou com o apoio da policia de Joaçaba, Herval d’Oeste, Piratuba e Ipira.
A Polícia iniciou a investigação contra o Guinho no período que antecedeu a eleição e a mesma continua após o período eleitoral. No dia 03 de dezembro, terça-feira, foi deflagrada a Operação Força Tarefa Voto Limpo, que contou com a cooperação de diversos policiais da região cumprido mandados de busca e apreensão, ainda de prisão preventiva de Guinho.
O TEMPO – um jornal de fato: Quais as ferramentas usadas que possibilitaram chegar às provas contra o vereador eleito? Delegado Cembranelli: “O inquérito ainda tramita sob sigilo, então não podemos informar as provas produzidas e levantadas, mas conseguimos provas robustas dos crimes cometidos, caso contrário o Poder Judiciário não iria conceder a prisão preventiva”. A resposta de Cembranelli serve para tranquilizar a sociedade da Comarca de Capinzal, pois precisa de uma resposta da Polícia no sentido de estar informada da ação tomada pela polícia judiciária que tem como função o exercício da segurança para a preservação da ordem pública, da incolumidade das pessoas e do patrimônio. As polícias civis são subordinadas aos Governadores dos Estados ou do Distrito Federal e Territórios, e dirigidas por delegados de polícia de carreira.
A busca e apreensão de documentos e do computador foram encaminhadas para a perícia, porém, pode ter muito em termos de informações, pois é o que espera a investigação.
Até no dia 04 de dezembro, no período da manhã, por volta das 10h, o suspeito Guinho permanecia preso em Joaçaba, pois segundo o delegado Cembranelli poderá entrar em liberdade ou aguardar na cadeia onde permanece à disposição do Poder Judiciário.
Cembranelli assim analisa o trabalho da polícia de Capinzal: “Faz o trabalho que lhe compete, infelizmente não temos as devidas condições de prestação de serviços pelo fato do Estado não nos dar a estrutura tão esperada para melhor podermos investigar, crimes deste tipo, que fazem um mal tão grande para a sociedade”. Ao perguntarmos se existe outra investigação em andamento, informou que sim, mais uma, porém, um pouco mais complicada, mas acredita que em breve teremos novidades em termos de outro vereador eleito, no entanto, não disse de qual município da Comarca de Capinzal pertence. Para melhor clareza, a Comarca de Capinzal é integrada pelos seguintes municípios: Capinzal, Ouro, Lacerdópolis, Piratuba e Ipira.
Nós, como formadores de opinião reconhecemos a excelente atuação do Delegado e de seus comandados, pois sempre que possível dá uma resposta à sociedade da Comarca de Capinzal. Quanto ao vereador eleito (Guinho) tinha uma boa proposta de trabalho aos capinzalenses, mas como dá conta os boatos e rumores no Município: Será que teve algum candidato no pleito eleitoral que não comprou sequer um voto?
Foto Legenda: O delegado Cembranelli durante a entrevista respondeu sobre a investigação que está sendo submetido o vereador eleito (Guinho), também confirmou os rumores de que outro vereador da Comarca de Capinzal passa por apuração de inquérito policial, porém, se confirmar a suspeita o caso é um pouco mais complicado. Infelizmente, a Polícia Civil de Capinzal conta com um efetivo de a penas dez funcionários, portanto, fica difícil investigar e atender os cidadãos, mas dentro do possível é suprida a dificuldade.
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