Pacheco questiona resposta de equipamentos de alerta das cheias

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- Vereador Rogério Pacheco (PSDB).
Câmara de Vereadores de Concórdia
A enxurrada, que ocasionou alagamentos no centro de Concórdia, na madrugada do último dia 3 de março, ganhou espaço na tribuna da Câmara de Vereadores, durante sessão na manhã desta terça-feira, 8. Rogério Pacheco (PSDB) questionou qual foi à resposta que os equipamentos, instalados para alertar sobre possíveis cheias, deram naquela madrugada. O vereador disse estranhar que não houve nenhum pronunciamento ou explicação por parte da Administração Municipal.
"Novamente muitos comerciantes tiveram prejuízos. Sabemos que se trata de um fenômeno da natureza e não tem evitar, mas temos que buscar uma solução e sabemos que algumas ações neste sentido foram feitas, mas não sabemos efetivamente qual foi a respostas que elas deram", comentou Pacheco, cobrando uma explicação condizente. "O horário do ocorrido foi bem complicado, mas a população não foi alertada", destacou o vereador.
Ruimar Scortegagna (PT) foi até a tribuna para repassar algumas informações sobre os alagamentos. Disse que em nenhum momento empresas especializadas em meteorologia alertaram sobrem uma precipitação excedente. "Muitas pessoas nem ouviram a forte chuva que caiu de madrugada", afirmou. Ruimar ressaltou que os equipamentos e ações contribuíram sim, para que o problema não fosse ainda maior. "A barragem, por exemplo, tem acompanhamento contínuo, mas as ações respeitam alguns critérios técnicos. O fechamento só ocorre quando a água atinge um limite na ponte próximo a Radio Rural. Se ela for fechada antes, poderá gerar outros problemas maiores e é preciso lembrar também que ela tem um limite", explicou.
Ruimar ainda disse que a precipitação foi de mais de 100 milímetros em alguns pontos, chuva prevista normalmente para 15 dias. "Lamentamos muito o ocorrido e os prejuízos. Sabemos que precisamos nos aperfeiçoar, mas todos os projetos nesta área têm altos custos. Temos que nos acostumar com alagamentos no centro da cidade", concluiu.
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