PRESIDENTE DO CONSEG INFORMA AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO CONSELHO COMUNITÁRIO DE SEGURANÇA

CONCATTO DESCONTENTE COM A PREFEITURA DE CAPINZAL, POR NÃO RESPONDER OS OFÍCIOS PROTOCOLADOS
TAMBÉM PEDE ATUAÇÃO DOS FISCAIS DA MUNICIPALIDADE NO SENTIDO DE DESOBSTRUIR PASSEIOS E VIAS PÚBLICAS

O Conselho Comunitário de Segurança – Conseg de Capinzal é presidido por Antonio João Concatto, que por sua vez está descontente com o Poder Público, levando em conta os inúmeros pedidos para solucionar problemas na infraestrutura pública, inclusive, de áreas de risco, pois sequer responderam as solicitações protocoladas na Prefeitura. Concatto está na presidência do Conseg em torno de três anos e meio, porém, o mencionado conselho faz parte de Capinzal desde 15 de dezembro 2004, na época em que era secretário de Segurança Pública e Defesa do Cidadão Ronaldo José Benedet, representado na posse pelo o coordenador Estadual de Polícia Comunitária Tenente Coronel PM ,Celso Dorian de Oliveira.
As reuniões do Conseg são realizadas na última sexta-feira de cada mês, antes ocorriam na quinta-feira, sendo que a mudança foi por motivo de presença, o que aumentou consideravelmente com a troca de data.
Para saber da vontade da comunidade existem várias urnas na área urbana e também na rural, para que cada cidadão deposite sua sugestão em termos de prioridade ou para apontar problemas que precisam de solução para o bem da coletividade capinzalense.
Os assuntos da pauta do dia são discutidos com todos os membros do Conseg, depois é fotografado e descrito em ofício o que se faz necessário, em seguida é protocolado no órgão responsável por fazer uma ação preventiva antes que algo aconteça e acarrete problemas futuros.
O Conseg mantém parceria com as policias Civil e Militar, também com o Corpo de Bombeiros, mas com a Prefeitura é apenas mantida uma urna para poder receber sugestões dos cidadãos, porém, o Poder Público sequer responde ofícios se pretende ou não resolver problemas apontados que precisam de solução, podendo caracterizar descaso e omissão. Infelizmente, apesar do Conseg informar o telefone e E-mail nos ofícios, mesmo assim a Prefeitura jamais deu alguma resposta ou informação cabível e aceitável que o caso faz por merecer um parecer. “Tudo é bem documentado, agindo de maneira formal, onde a Prefeitura deve cobrar de seus fiscais providências para que os infratores venham a desobstruir os passeios e até as vias públicas”, então Concatto disse com todas as letras que se trata de negligencia por parte do Poder Público.
Segundo Concatto foram levantadas em torno de 60 áreas de risco, destes 22 pontos tiveram uma correção, seja de residências com estrutura comprometida, passeios e vias públicas deterioradas e com buracos, árvores e muros que podem desabar, inclusive, edificações e locais públicos de acesso nas alturas sem para-peito (proteção). “É bom colocar a consciência em ação, se antecipar-se das medidas curativas que nem sempre alcançam a mesma eficiência”, fez uma reflexão o presidente do Conseg, no sentido de alertar as autoridades competentes.
Para que Capinzal seja contemplado com o Policiamento Velado foi encaminhado e protocolado na Polícia Militar, visando uma ação dos efetivos e viaturas descaracterizados (sem farda e nenhuma identificação policial). O efetivo militar vem de fora, sendo desconhecido da sociedade, porém, não sabe se colocaram em prática, podendo ser segredo de polícia, no entanto, agradece ao apoio da Policia Militar nas atividades do Conselho.
Se tratando da falta de policiamento ostensivo em Capinzal, Concatto atribui à culpa nas autoridades locais, sendo o Executivo por não ter representação política para sensibilizar o governo do Estado nas necessidades de segurança pública do Município e sua gene, objetivando conseguir maior número de policiais militares, também por parte do Legislativo que deveria cobrar mais ação da Administração Municipal e dos parlamentares (deputados).
No dia 17 de junho, às 19h30min será realizada a reunião para a escolha da nova Diretoria do Conseg, na Guarnição do Corpo de Bombeiros, sendo livre a apresentação de chapa para poder concorrer ao pleito. Também convidou quem pretenda entrar para o Conseg, que ocupe o tempo realizando ações em prol do coletivo, o que é gratificante.
Será que o mal deve acontecer com alguém de influência ou de poder para poderem solucionar algum problema? Foi assim que finalizou Concatto, indignado pela falta de ação por parte de alguns órgãos competentes para amenizar certos problemas apresentados.
Os Conseg’s são grupos de pessoas de uma comunidade que se reúnem para discutir, analisar, planejar e acompanhar a solução de problemas do Município de segurança, assim como estreitar laços de entendimentos e cooperação entre as várias lideranças locais. O Conseg é uma parceria que reúne seis grandes grupos: As organizações de polícia que atuam no local; o cidadão comum que reside, estude ou trabalhe na comunidade; de negócios; as organizações não-governamentais que atuam na comunidade e a mídia. A filosofia da Polícia Comunitária, visa a participação social, envolvendo todas as forças vivas da comunidade, na busca de mais segurança e nos serviços ligados ao bem comum.
Quando da posse do Conseg em Capinzal, teve uma iniciativa da Secretaria de Segurança Pública e Defesa do Cidadão de Santa Catarina, através da Coordenação Estadual, Polícia Militar e Polícia Civil, no sentido de implantar o projeto “Polícia Comunitária” em todo o nosso Estado, no entanto, infelizmente, ainda não saiu do papel a mencionada vontade, quem sabe por falta de vontade de alguma liderança ao longo do tempo.

Concatto lembra que o poder de prevenir o crime não esta somente nas mãos das policiais. Você também pode colaborar com o Conseg em sua comunidade, fazendo sugestões e participando do Conselho.