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Retomada do movimento nacional pelas 40 horas

Sindicalistas de Chapecó integram retomada do movimento nacional pelas 40 horas


Líderes de categorias profissionais participaram de ato em Brasília inaugurando novo esforço concentrado pela redução

Chapecó (26.5.2011) - Aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 231/95 é a prioridade das centrais sindicais. A proposta reduz a jornada de trabalho no país de 44 horas para 40 horas semanais. A retomada do movimento pela redução, sem diminuir salário, ocorreu durante ato em Brasília na quarta-feira (25) definido como relançamento da luta pelas 40 horas.
O presidente da Força Sindical Oeste e secretário Regional da Força Sindical de Santa Catarina, Vilson Silveira e o vice presidente da Força catarinense Juscemar da Maia Pavão, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas Revendedoras de Combustíveis de Chapecó participaram do evento. Vários outros líderes sindicais de Santa Catarina também estiveram em Brasília. Todos foram recepcionados no Salão Negro do Congresso Nacional para discutir o tema.
Silveira, também presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Material Plástico de Chapecó e Pavão confiam que a matéria será colocada em votação e aprovada. Admitem, porém, que o assunto ainda vai exigir muito debate. Avanço foi conquistado após a entrega de Carta aos Parlamentares, fazendo ponderações sobre a importância e necessidade de a proposta ser aprovada. A PEC está para ser incluída na pauta de votação no plenário da Câmara dos Deputados.
Câmara - Para agilizar a tramitação da proposta os deputados criaram a Câmara de Negociação. “Isso significa grande passo para que possamos atingir nosso objetivo”, destacam os sindicalistas. A comissão poderá estabelecer, por exemplo, período para adaptação até a definitiva implantação da nova jornada. Silveira e Pavão acreditam que desta forma barreiras e a resistência patronal poderão ser suprimidas.
A Carta aos Parlamentares, firmada pelas centrais com representação de 60 milhões de pessoas, lembra que a última redução da jornada ocorreu há 23 anos. Mostra que desde 1988 os índices de produtividade e lucratividade registraram expressivo crescimento o que fará da redução da jornada, sem perda salarial, novo estimulo a atividade econômica.
O movimento sindical brasileiro defende menor jornada de trabalho semanal por que gera a criação de milhões de empregos, melhora a qualidade de vida do trabalhador, reduz o número de acidentes de trabalho, aumenta a produtividade e distribui renda.

Silveira (segundo a esquerda) e Pavão (d) com o presidente da Força Nacional Paulo Pereira (c) e lideranças sindicais.

Assessoria de Imprensa Força Sindical Oeste
 

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