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Segurança pública em questão

Editorial

 

 
 
A onda de violência contra o patrimônio da iniciativa privada, também os ataques contra a polícia tomou conta de alguns municípios do estado de Santa Catarina, demonstrando falta de segurança pública.
Segundo informações trazidas pela mídia estadual, chegaram a dois presos através de gravação telefônica, repassando a ordem de parar os atentados em Santa Catarina. Conforme a fonte (Diário Catarinense, edição nº9.711, de 20/11/2012), na gravação, um detento fala que está em Blumenau, o outro estaria em São Joaquim, conforme um funcionário de um dos braços da segurança pública estadual. A interceptação telefônica foi anexada a um inquérito policial que está sob responsabilidade da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic).
O delegado-geral declarou que as escutas são apenas parte da apuração dos atentados, e que a partir da identificação dos executores e dos mandantes, o trabalho será encaminhado à Justiça. Mesmo presos, os mandantes responderão pelos mesmos delitos e terão as penas aumentadas, porém, ainda não foi descoberto o número total de detentos envolvidos na série de ataques. De acordo com a Polícia Militar, fora das unidades prisionais houve participação de 68 pessoas. A entrada de celulares nas unidades prisionais facilita a articulação das quadrilhas por permitir que façam um planejamento e consigam recursos financeiros que, mais tarde, podem ser usados para financiar ataques.
O delegado-geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D’Ávila, reconhece que é difícil impedir o acesso dos presos aos aparelhos telefônicos, mas insiste que é preciso buscar a excelência nas revistas. Classifica o uso de bloqueadores de chamadas como imprescindível para impedir o funcionamento dos celulares. Resumo de matéria de autoria de Felipe Pereira.
 
No nosso modo de ver, a segurança pública está fragilizada no Estado, pois é inadmissível certos presos comandar esquemas e influenciar os que estão em liberdade a agirem contra a sociedade, fazendo ataques ao patrimônio público e também da iniciativa privada.
Que a PM faça mais policiamento ostensivo e menos blitz de trânsito, que a Polícia Civil não só investigue o resultado da ação, mas também se antecipe em certas circunstâncias, pois às vezes onde tem fumaça pode existir fogo. Mas a onde está a competência da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) e por que será da demora em solicitar a do Exército na defesa do Estado e de sua gente?  
Se as cidades estão cheias de monitoramento, policiais e guardas municipais, como pode acontecer tanta queima de ônibus, ou seja, ataques criminosos? Algo deve estar falhando e a coletividade acaba ficando no prejuízo de alguma maneira.
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