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Sustentabilidade é o principal desafio da Engenharia Química

13ª Região de Santa Catarina (CRQ-SC).

 Encontrar um caminho para a criação de produtos e processos químicos ambientalmente sustentáveis, ou seja, que gerem menos impactos negativos sobre a sociedade, a economia e o meio ambiente é prioridade para os futuros profissionais da Engenharia Química. Para discutir esse assunto, o presidente do Conselho Regional de Química da 13ª Região de Santa Catarina (CRQ-SC), José Maximiliano, e o engenheiro químico da empresa Celulose Irani, Leandro Farina, marcaram presença na 1ª Semana Acadêmica de Engenharia Química.

 

Os convidados articularam sobre as características da profissão do engenheiro químico e do mercado de trabalho e mostraram que a química é a ciência que mais melhorou a qualidade de vida da humanidade e será a que mais contribuirá para o desenvolvimento sustentável do planeta.

 

— Ninguém pode viver sem a utilização dos produtos e serviços que a gente presta. Tudo o que você visualiza, tudo o que você deslumbra ao seu redor, você vai encontrar nos produtos executados por profissionais da Engenharia Química — afirma o engenheiro Maximiliano.

 

Entre as prioridades da química no futuro estão o aumento da produtividade agrícola, a qualidade da água, a conservação da energia e o design sustentável que seja útil e seguro para o consumidor, que utilize pouca matéria prima e produza pouco resíduo.

 

— Nós precisamos produzir, mas com sustentabilidade, nós não podemos construir a qualquer custo — destaca o engenheiro.

 

Um exemplo disso, segundo o engenheiro Leandro Farina é a produção de papel e embalagens a partir de fontes renováveis, aliada a economia de baixo carbono que significa ter, como matéria-prima, fontes que o homem pode reproduzir em um curto espaço de tempo.

 

— Para produzir papel temos a floresta plantada e temos também metade da produção proveniente de aparas de papelão que os catadores recolhem nas ruas e que vem da coleta seletiva dos municípios. Esse papel velho é reutilizado para fazer papel de novo — relata o engenheiro Leandro.

 

O Mercado de Trabalho

 

Para o engenheiro José Maximiliano, o mercado de trabalho da Engenharia Química é bastante promissor, já que as empresas buscam cada vez mais alternativas sustentáveis para seus projetos.

 

— Hoje nós temos um crescimento muito grande na região de Joinville, com o polo industrial que está nascendo em Araquari, onde tem uma grande procura. No Amazonas também reclamam da dificuldade de acesso a profissionais da Engenharia Química — afirma o engenheiro Maximiliano.

 

O presidente do Conselho também deixou como mensagem o trecho da música “Pra não dizer que não falei das flores”, de Geraldo Vandré, “Vem, vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. O objetivo foi dizer que o acadêmico de Engenheira Química não deve esperar pelo surgimento do emprego e de boas oportunidades, mas sim buscar pelo seu próprio esforço o conhecimento, a pro-atividade por meio do planejamento, da criatividade e da inovação.

 

— Temos boas oportunidades, mas é preciso encontrar onde estão, pode ser que esteja em Joaçaba como em Manaus. Mas, o profissional tem que começar a se preparar. A gente começa a procurar o emprego no primeiro dia de escola quando já começa a desenvolver e a gostar da profissão, de alguma área específica. E também, buscar contato com empresas, fazer diversos encaminhamentos de pretensão de estágio, enfim, vai construindo uma carreira, não pode deixar para depois da formatura — aborda o engenheiro Maximiliano.

 

Segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), a indústria química, considerando todos os seus segmentos, obteve, em 2010, um faturamento líquido estimado de R$ 228,8 bilhões e foi avaliada como a sétima maior do mundo.

 

1ª Semana Acadêmica de Engenharia Química

 

A 1ª Semana Acadêmica de Engenharia Química aconteceu entre os dias 11 e 14 de novembro.  No primeiro dia estiverem presentes o reitor da Unoesc, professor Aristides Cimadon, o diretor de graduação Ricardo Menezes, o coordenador da área de Ciências Exatas e da Terra, professor José Carlos Azzolini e a coordenadora do curso de Engenharia Química, professora Eduarda de Magalhães.

 

Além de palestras com profissionais da área, foram realizadas visitas técnicas à estação de tratamento de águas do Serviço Intermunicipal de Água e Esgoto (Simae), em Joaçaba, e ao aterro sanitário TOS, em Erval Velho.

 

 

 

 

Dhébora Santiago

Assessoria de Imprensa

Unoesc Joaçaba

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