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Zortéa e certo descaso com a aplicação do dinheiro público

Precariedade da pavimentação asfáltica da Rua XV de Novembro, asfalto deteriorado e com afundamentos, bocas de lobo fora do nível para escoar águas pluviais, meio fio se soltando, visível falta de passeios públicos e de sinalização de trânsito do solo e outros.
Quando planejamos um investimento, fazemos de tal forma que aquela benfeitoria ou aquele bem móvel nos sirva o maior tempo possível e com a qualidade proporcional ao custo do da aplicação do dinheiro. As dificuldades, principalmente, na captação dos recursos, são grandes, diversas e, sendo assim, estes recursos devem ser bem aplicados sob pena de num futuro bem breve termos que repetir o investimento, ao invés de fazer um novo, assim tem-se um avanço social.
Para os administradores do município de Zortéa, esta premissa parece que não é importante. Pelo menos com certos recursos públicos que tem a responsabilidade de gerir.
Após corriqueiras desculpas de que fulano de tal (ex administrador público) fez isto ou não fez aquilo, de que beltrano de tal (também ex administrador público) fez isto ou não fez aquilo, a Administração Municipal de Zortéa contratou empresa do ramo de pavimentação asfáltica para pavimentar algumas ruas do perímetro urbano e ai podemos citar as ruas XV de Novembro e Domingos de Pauli – algo em torno de um quilômetro.
Até aí tudo bem, porque a espera já era grande. Os recursos públicos disponibilizados para isso foram no montante aproximado de Um Milhão de Reais, sendo recursos do Tesouro Municipal – Recursos Próprios (dinheiro do povo, incluindo aí os royalties da Usina do Machadinho). Sem a “necessidade” do funcionamento deixado encaminhado pela Administração anterior, inclusive já com autorização legislativa para a construção de uma obra de qualidade com um projeto dos mais completos que havia para aquela época. Projeto este, diga-se de passagem, pago com recursos do Município e pelo que parece, talvez, esquecido em alguma gaveta, quem sabe das diversas salas da Prefeitura. Experiências anteriores de pavimentação feitas no Município pelo fulano e beltrano de tal avalizam a qualidade daquele projeto que poderia imediatamente ter sido colocado em prática.
O fato é de que a Administração Municipal gastou cifras que poderiam ter sido gastas em uma obra com qualidade fantástica. Proprietários de imóveis lindeiros pagaram proporcionalmente a testada principal do seu imóvel pela obra com a qualidade que as imagens apresentam, imagens essas que poderiam falar por si só.
Esta obra tem pouco mais de três anos e por algum motivo que a população desconhece até hoje, não foi inaugurada. Em diversos pontos, há algum tempo, apresenta sérios problemas de drenagem e da estrutura da camada asfáltica que não deixam outra saída a não ser colocar uma máquina para retirar todo aquele material, localizar solo estável, fazer uma base decente e refazer a pavimentação. E a tubulação? Em alguns pontos parece que não existe. Está toda, e aí se refere a toda a extensão do asfalto, obstruída, ou ao menos com alguns sedimento que dificulta a passagem da água da chuva deixando os imóveis sujeitos a inundações. Correções urgentes terão de ser feitas.
A obra é nova. De quem é a responsabilidade? Quem fiscalizou e deu recebimento desta obra? Está em período coberto pela garantia? Quem vai pagar pelos consertos? Quanto mais vai acrescentar aos cofres públicos?
Perguntas como estas exigem urgentes respostas. A população não pode mais pagar por suposta incompetência de profissionais que constroem uma obra para durar, sabe-se lá, 15 ou 20 anos com a menor manutenção possível, e que em pouco mais de três anos apresenta o que as imagens estão só mostrando. Recursos públicos foram investidos. É muito triste perceber que em algumas situações coisas terão que ser refeitas em tão curto espaço de tempo. Outras prioridades do Município ficarão esperando.
Precariedade da pavimentação asfáltica da Rua XV de Novembro, asfalto deteriorado e com afundamentos, bocas de lobo fora do nível para escoar águas pluviais, meio fio se soltando, visível falta de passeios públicos e de sinalização de trânsito do solo e outros.
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