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Melhorias na atenção básica reduzem custos na Saúde

A conquista foi apresentada durante a prestação de contas da pasta, feita pelo secretário Alessandro Vernize, durante a sessão da Câmara de Vereadores, de quarta-feira, 15.

 Trabalhar com foco na prevenção, evitando problemas maiores trazidos pelas doenças e suas consequências. Este é o objetivo e um dos maiores desafios da Secretaria Municipal de Educação. Apesar de enfrentar dificuldade, devido a complexidade do objetivo, alguns frutos já estão sendo colhidos, como a redução de gastos com medicação e com procedimentos de alta e média complexidade. A conquista foi apresentada durante a prestação de contas da pasta, feita pelo secretário Alessandro Vernize, durante a sessão da Câmara de Vereadores, de quarta-feira, 15.

Durante a apresentação dos dados, os vereadores puderam constatar que o percentual de investimento na área, que deve ser de no mínimo 15% da receita líquida corrente do município, teve redução em relação aos mesmos períodos de anos anteriores, no caso, o primeiro e segundo trimestres. Segundo Vernize, os percentuais chegaram a atingir 23% em mesmos períodos e agora ficam na média de 18% nos primeiros seis meses do ano. Mas a redução no percentual não deve significar redução nos investimentos na área, pois a estimativa é de que ele cresça até o fim do ano, devido às inúmeras demandas, como exames, por exemplo.

Segundo os dados apresentados, a alta e a média complexidade, que tem custos mais elevados devidos à necessidade de especialidades, representa o maior gasto da saúde. Em média, os gastos são quase sempre o dobro dos feitos com atenção básica. No primeiro trimestre de 2015 a alta e média complexidade tiveram 57% dos gastos (R$ 7,4 milhões), enquanto a atenção básica recebeu R$ 4,2 milhões, o que representou 32,68% dos gastos. Já no segundo trimestre (abril a junho) os percentuais foram de 62% (R$ 10,3 milhões), ante os 29,86% (R$ 4,9 milhões) da atenção básica, de um total de R$ 16,7 milhões em despesas nos três meses.

Quanto às receitas, a maior contribuição sempre vem do governo federal, que no primeiro trimestre repassou R$ 8,4 milhões (61,03% do total da receita). Depois aparece o município, com repasse de R$ 5,2 milhões (37,76%). O Estado repassou R$ 166,3 mil (1,20%) e os demais municípios da região repassaram R$ 2,03 mil (0,01%). No segundo trimestre, os valores repassados foram respectivamente de R$ 12,6 milhões, R$ 5,2 milhões, R$ 343,3 mil e R$ 53 mil dos municípios da região. Um dado interessante apresentado na prestação de contas é de que cada munícipe gasta em média R$ 975,86 por ano na área de saúde. O cálculo per capita é baseado na receita anual (2015) da pasta que deve ser de R$ 70,3 milhões.

Destaques

Vernize selecionou as principais ações e desafios da Secretaria de Saúde para apresentar na Câmara. Destaque para o atendimento da atenção básica em 12 postos da Estratégia da Saúde na Família (ESF), que tem 64% de cobertura da população, implantação de cinco grupos de atividades físicas e dois grupos de tabagismo, que já livrou 67% dos participantes do vício do cigarro. Também citou a realização do evento Concórdia Saudável, que deve se repetir até o fim do ano e em outras oportunidades ser descentralizado nos bairros. O secretário também falou da nova farmácia pública, que além e oferecer melhor atendimento à população também refletiu na redução de consultas na Policlínica. “Muitos aproveitavam o tempo de espera pelos medicamentos para agendar consultas”, comentou Vernize. Entre os desafios a implantação de novos ESFs na Gruta, em Planalto, Jardins/Santa Cruz, Centro de Especialidades e o CAPS-AD.

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