Prefeitura reúne moradores das casas que estão interditadas em Piratuba

Providências já tomadas foram apresentadas
A Administração Municipal e Defesa Civil do município reuniram, nesta segunda-feira, dia 06, os proprietários das cinco casas que estão em risco na Rua Leoberto Leal. As propriedades e parte da rua foram interditadas há alguns dias, após o aparecimento de rachaduras na terra e nas residências, depois das chuvas intensas da última semana. Esta não foi a primeira reunião.
No encontro foram apresentadas as ações já realizadas após o isolamento do local. “Estamos acompanhando a situação diariamente e a reunião teve o objetivo de manter as famílias informadas sobre as atitudes que estão sendo tomadas”, explica o prefeito Adélio Spanholi. Os moradores, que já estão em outras residências, ainda aguardam algumas definições, mas a Prefeitura vai arcar com os aluguéis. “Ainda precisamos ter um parecer técnico, que diga quais as causas do fato e o que deve ser feito no local, sem este documento é impossível tomar outras medidas, mas estamos fazendo o que é possível, sem fugir das responsabilidades e com agilidade para resolver o mais breve possível”, destaca o prefeito.
De acordo com os participantes da reunião, nenhum dos moradores fez “reclamações ou manifestos” para veículos de comunicação, como dão conta os boatos. Ambas estão aguardando as providências que estão sendo tomadas e entendem a situação.
As ações:
1) Logo após o comunicado de que havia rachaduras no leito da estrada, ainda no sábado pela manhã, dia 28 de julho, máquinas e equipamentos foram deslocados até o local para fazer a drenagem da água superficial da rua;
2) No dia 29, ainda continuava a chover. O corpo de Bombeiros e Defesa Civil foram acionados e junto com a Administração Municipal, foram até o local e fizeram as recomendações preliminares de isolamento da área;
3) Na segunda feira dia 30 de julho, o Conselho de Defesa Civil foi reunido pela manhã. Os membros entenderam que era necessário a decretar de Situação de Emergência no município, visando facilitar e agilizar as ações da Administração Municipal, que necessita deste documento (Decreto) para poder auxiliar as famílias e buscar recursos;
4) Ainda na segunda-feira dia 30, a Administração Municipal e Defesa Civil reuniram as cinco famílias diretamente atingidas para colocá-las a par das ações e providências que estavam sendo encaminhadas; No mesmo dia um geólogo esteve no local e junto com os Bombeiros, fez as recomendações necessárias para garantir a segurança, recomendando manter e ampliar a área de isolamento;
5) Na terça-feira, dia 31 de julho, a Administração Municipal, diante do Decreto, anunciou às famílias que vai pagar o aluguel das casas em que estão morando atualmente, até que a situação seja resolvida;
6) Ainda na terça-feira, a Defesa Civil do Estado foi informada da situação, com o objetivo de se obter mais orientações sobre os procedimentos a serem adotados em relação às áreas atingidas;
7) Na quarta-feira, dia 1º de agosto, o AVADAM (Avaliação de Danos) para a Defesa Civil do Estado;
8) Na quinta-feira, dia 02 de agosto, uma empresa especializada foi contratada para fazer o monitoramento da área e obter dados concretos sobre as causas da movimentação de terra. A empresa ainda está fazendo o monitoramento e observando se há a movimentação de solo. Resultados serão apresentados assim que houver uma conclusão.
9) Na segunda-feira, dia 06 de agosto, nova reunião com as cinco famílias atingidas foi realizada, para apresentação das ações já realizadas e futuras.
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