4ª Conferência Mundial sobre Integridade em Pesquisa

 O professor do mestrado acadêmico em Biociências e Saúde e do curso de Medicina, Bruno Rodolfo Schlemper Junior, representou a Unoesc na 4ª Conferência Mundial sobre Integridade em Pesquisa (4th World Conference on Research Integrity, 4WCRI).

A Capes foi uma das principais apoiadoras desse evento mundial, que ocorreu no Rio de Janeiro, entre os dias 31 de maio e 3 de junho. O congresso contou com a participação de pesquisadores e representantes de todos os cinco continentes do globo. A primeira Conferência Mundial foi em Lisboa, há 8 anos, depois teve Singapura como sua sede, em 2010, e no ano de 2013 ocorreu em Montreal.

Segundo a Capes, o Brasil ocupa hoje uma posição destacada em termos de ações e políticas educacionais para fomentar uma cultura de integridade científica, tanto na América Latina como no cenário mundial. Além disso, a Capes, em consonância com o CNPq, FAPESP e outras agências de fomento internacionais, tem a convicção de que a excelência na pesquisa está diretamente conectada à integridade.

Para o coordenador do mestrado em Biociências e Saúde e do Comitê de Ética em Pesquisas envolvendo Seres Humanos e Animais da Unoesc, professor doutor Jovani Antônio Steffani, o assunto ganha notoriedade por conta do grande poder da indústria farmacêutica, na produção de novos medicamentos e tecnologias em saúde. Neste panorama, a Ética e a integridade em pesquisa são fundamentais, do contrário podem ocorrer atrocidades, ao ponto de comprometer a própria sobrevivência da espécie humana.

A participação da Unoesc no evento denota a seriedade e o grau de preocupação da instituição com a sustentabilidade e o respeito à dignidade da pessoa humana. Além disso, cumpre a sua missão de produzir conhecimento, oferecer extensão e serviços e promover o desenvolvimento institucional e regional, com ética e excelência acadêmica.

De acordo com o professor Bruno Rodolfo Schlemper Junior, o principal objetivo agora é iniciar ações institucionais visando criar na Unoesc, entre professores e alunos, uma cultura que contemple os valores éticos pessoais.

— Queremos inserir o tema da integridade em pesquisa de forma sistemática, abrangendo questões relacionadas com conflitos de interesse, participação em autoria, direitos de propriedade intelectual, plágio, fraude, fabricação e falsificação de dados de pesquisa científica — afirma o professor.